domingo, 1 de novembro de 2009

Compaixão

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.

Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.

Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.

Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.

Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.

Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.

A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.

É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.

O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.

A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.

É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.

Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.

Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.

Expandir esse sentimento é dar significação à vida.

A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.

Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.

Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.

Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.

Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.

* * *
Divaldo P. Franco. Da obra: Responsabilidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

domingo, 20 de setembro de 2009

EM CASA


Ninguém foge à lei da reencarnação.

Ontem, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral.

Hoje, guardamo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

Ontem, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício.

Hoje, temo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada de nosso amor.

Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes.

Hoje, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho problema, o cálice amargo da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio.

Hoje, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência.

Hoje, achamo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

Ontem, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhe o espírito, a punhaladas de ingratidão.

Hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faz o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...

A humildade é chave de nossa libertação.

E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Emmanuel

Médium: Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Nasceste no lar que precisavas

Nasceste no lar que precisavas, vestiste o corpo físico que merecias, moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraíste, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivencial. Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograma tua meta, busca o bem e viverás melhor. Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.

Francisco do Espírito Santo Neto (ditado por Hammed)
In: Um Modo de Entender: Uma Nova Forma de Viver
Editora Boa Nova

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Arrumar a Mala

Estradas, atalhos, caminhos, que sempre convidam para caminhar...

É bom arrumar sempre a mala e deixá-la na sala, perto do sofá.

A dor de quem parte é a dor de ver o seu amor esperando no cais; a dor de quem fica é a dor de ver o seu amor acenando pra trás...

Nos versos do compositor encontramos algumas verdades que nos convidam a pensar sobre esse assunto tão importante para todos nós, que é a morte.

Sim, inevitavelmente chegará a hora da partida.

E como ninguém sabe o momento que terá que partir, é importante deixar a mala sempre bem arrumada, para não ter do que se lamentar depois.

Mas, afinal, o que significa arrumar a mala?

Certamente não levaremos roupas, jóias, livros, dinheiro e outras coisas materiais. Mas, então, o que arrumar?

Talvez fosse interessante começar pelos relacionamentos, compromissos e deveres.

Nesse sentido, arrumar a mala é arrumar a vida espiritual.

Como estão os compromissos assumidos? Você está dando conta de todos, ou tem muita coisa pendente?

E os relacionamentos, como vão?

Alguém guarda mágoa de você? Não importa se com ou sem razão, vale a pena desfazer esse nó.

Você sente ódio de alguém? Aproveite o momento e resolva isso. Não deixe essa pendência lhe tirar a paz, logo mais.

Se você tiver que partir de repente, isso estará solucionado, e sua mala estará mais leve.

Como está com relação aos estudos?

Tem aproveitado os dias para iluminar a razão?

Enquanto tem tempo, use-o para adicionar a riqueza do conhecimento à sua bagagem. O conhecimento jamais se perde e você poderá fazer uso dele a qualquer momento.

E o relacionamento com os filhos, pais, irmãos, amigos, vai bem?

Não ficará nenhum abraço a ser dado, nenhum pedido de desculpas pendente, nenhuma atenção desdenhada?

As pendências não permitem que a mala se feche adequadamente, e isso pode causar fortes sofrimentos para ambos os lados...

E a saúde, como está?

Você tem cuidado do seu veículo físico como deve?

Não permita que o descuido lhe arrebate do corpo antes do tempo. Isso lhe traria sérios dissabores.

Assim, arrumar a mala quer dizer retirar da bagagem espiritual as mágoas, os rancores, a inveja, os ciúmes, os ódios, e outros detritos que pesam sobre a economia moral.

É buscar resolver todas as questões que nos tiram a paz. É desenvolver laços de verdadeira fraternidade com aqueles que nos rodeiam.

Os sentimentos infelizes que agasalhamos na alma, contra alguém, nos vinculam a esse alguém, nesta vida ou no além, perturbando-nos e infelicitando-nos.

Já os conhecimentos, as virtudes e os laços de afeto são excelentes contribuições para a conquista da felicidade.

Consideremos que o simples fato de viajar para o mundo espiritual não nos liberta das nossas mazelas e não nos retira as virtudes já conquistadas.

Somos, aqui ou no além-túmulo, herdeiros de nós mesmos.

Por isso é de suma importância termos a devida atenção para com a nossa bagagem espiritual.

* * *

Viver com sabedoria é não deixar o que pode ser resolvido hoje, para resolver num amanhã incerto...

Pense nisso, e procure deixar a sua mala sempre em ordem, para o caso de precisar partir sem ao menos poder dizer "até logo"...

Redação do Momento Espírita, com
base na canção intitulada Estrela do
coração, de Ricardo Ribeiro,
do CD Viajores do tempo.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Compromisso com a Fé

Compromisso com a Fé

Qualquer compromisso que se assume impõe deveres que devem ser atendidos, a fim de conseguir-se a desincumbência feliz.

Se te comprometes com a área da cultura sob qualquer aspecto, enfrentas programas e horários, disciplina e atenção, para alcançares a meta pretendida.

Se buscas trabalho e desenvolvimento econômico, arrostas obrigações sucessivas, obediência, ação constante, e através dessa conduta chegarás aos objetivos que anelas.

Se te comprometes com a edificação da família, muitos imperativos se te fazem indispensáveis atender, de forma que o lar se transforme em realidade feliz.

Se aceitas o compromisso social, tens que te submeter a inúmeras condições inadiáveis, para atingires os efeitos ditosos.

Compromisso é vínculo de responsabilidade entre o indivíduo e o objetivo buscado.

Ninguém se pode evadir, sem tombar na irresponsabilidade.

Medem-se a maturidade e a responsabilidade moral do ser através da maneira como ele se desincumbe dos compromissos que assume.

O profissional liberal que enfrenta dificuldades, para o desempenho dos compromissos, luta e afadiga-se para bem os atender, mantendo-se consciente e tranqüilo.

O operário que aceita o compromisso do trabalho, sejam quais forem as circunstâncias e os desafios, permanece na atividade abraçada até sua conclusão.

Compromisso é luta; é desempenho de dever.

O prazer sempre decorre da honorabilidade com que cada qual se desincumbe da ação.

*

Em relação à fé religiosa, a questão é semelhante.

Quem se apresenta no campo espiritual buscando a ilunminação, não tem condição de impor requisitos, mas, aceitá-los conforme são e devem ser seguidos.

Não se trata de um mercado de valores comezinhos, que devem ser leiloados e postos para a disputa dos interesses subalternos.

O compromisso com a fé religiosa é de alta relevância, pois se trata de ensejar a libertação do indivíduo, dos vícios e delitos a que se condicionou, e que o atormentam.

São graves os quesitos da jé religiosa.

Mesmo em se tratando de preservar a liberdade do candidato à fé, ela não modifica os programas que devem ser considerados e aplicados na transformação moral íntima.

Estabelecida a dieta moral, o necessitado de diretriz esforça-se para aplicar, incorporar as lições hauridas no seu cotidiano. Nenhuma modernidade altera as leis da vida, que são imutáveis.

Desse modo, o compromisso com a fé não permite ao indivíduo adaptar a linha direcional da doutrina que busca aos seus hábitos perniciosos e às suas debilidades morais.

*

O Espiritismo apóia-se moralmente nas lições de Jesus, sendo a sua, a mesma moral vivida e ensinada pelo Mestre.

Adaptar essa moral às licenças atuais, aos escapismos éticos em moda, às concessões sentimentais de cada um, constitui grave desconsideração ao excelente conteúdo que viceja no pensamento espírita.

Indispensável que o compromisso com a fé espírita mantenha-se inalterado, sem a incorporação dos modismos perniciosos e perturbadores do momento, assim ensejando a transformação moral para melhor de todos quantos o aceitem em caráter de elevação.

Somente assim, todo aquele que abrace a fé, que luz na Doutrina Espírita, terá condições para vencer estes difíceis dias em paz de consciência, mesmo que sob chuvas de incompreensões e desafios constantes do mal, dos vícios e dos perturbadores.

* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos Enriquecedores.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Libertação

A finalidade precípua e mais importante da reencarnação diz respeito ao processo de auto-iluminação do Espírito.

Herdeiro de suas próprias experiências mantém atavismos negativos que o retêm nas paixões perturbadoras, aturdindo-se com freqüência, na busca frenética do prazer e da posse. Como conseqüência, as questões espirituais permanecem-lhe em plano secundário, em conceder-se ensejo de crescimento libertador.

Indispensável que se criem as condições favoráveis ao desenvolvimento dos seus valores éticos e espirituais que não devem ser postergardos. Somente através desse esforço - que é o empenho consciente para o auto-encontro, o denodo para romper com as amarras selvagens da ignorância, da acomodação, da indiferença - que o logro se torna possível.

*

Há pessoas que detestam a solidão, afirmando que esta lhes produz depressão e angústia, sensação de abandono e de infelicidade.

Outras, no entanto, buscam-na como terapia indispensável ao refazimento das forças exauridas, caminho seguro para o reexame de atitudes, para a reflexão em torno dos acontecimentos da vida.

A solidão, todavia, não é boa nem má. Os valores dela defluentes são sentidos de acordo com o estado de espírito de cada ser.

*

O silêncio produz em alguns indivíduos melancolia e medo. Parece sugerir-lhes um abismo apavorante, ameaçador.

Em outras pessoas, faculta a paz, o processo de readaptação ao equilíbrio, abrindo espaço para o auto-conhecimento.

O silêncio, no entanto, não é positivo ou negativo. Conforme o estado íntimo de cada um, ele propicia o que se faz necessário à paz, à alegria.

*

Muitos homens se atiram afanosamnente pela conquista do dinheiro, nele colocando todas as aspirações da vida como sendo a meta única a alcançar. Fazem-se, até mesmo, onzenários.

Inúmeros outros, todavia, não lhe dão maior valor, desperdiçando-o com frivolidade, esbanjando-o sem consideração. Terminam, desse modo, na estroinice, na miséria econômica.

O dinheiro, entretanto, não é essencial ou secundário na vida. Vale pelo que pode adquirir e segundo a consideração de que se reveste transitoriamente.

É indispensável que inicies o processo da tua libertação quanto antes.

Faze um momento habitual de solidão, onde quer que te encontres. Não é necessário que fujas do mundo, porém que consigas um espaço mental e doméstico para exercitares abandono pessoal e aí fazeres silêncio, meditando em paz.

Não digas que o tempo não te faculta ocasião.

Renuncia a alguma tarefa desgastante, a alguma recreação exaustiva, ao tempo que dedicas ao espairecimento saturador e aplica-o à solidão.

Nesse espaço, isola-te e silencia.

Deixa que a meditação refunda os teus valores íntimos e logre libertar-te das paixões escravizantes.

Considera o dinheiro e todos os demais valores como instrumentos para finalidades próximas, cuidando daqueloutros de sabor eterno e plenificador, que se te fazem essenciais para o êxito na tua jornada atual, a tua auto-iluminação libertadora.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.

domingo, 9 de agosto de 2009

O Perdão


O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental. O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é Espírito em lucro. Se revidas o mal és igual ao ofensor, se perdoas, estás em melhor condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em marcha invejável pela rota do bem.

JOANA DE ÂNGELIS - FLORAÇÕES EVANGÉLICAS


TÉCNICAS PARA O PERDÃO

  1. Sentado, feche os olhos e veja, sinta, perceba ou imagine a pessoa que quer perdoar bem na sua frente. Veja esta pessoa toda enrolada em arame farpado. Perceba o quanto ela está ferida e imóvel. Aproxime-se desta pessoa e com uma tesoura de ouro vá cortando o arame farpado que aprisiona esta pessoa. Corte pedaço por pedaço até a livrar completamente desta armadilha. Cure as feridas da pele dela e leve esta pessoa para um rio de águas claras e cristalinas. Lave esta pessoa nestas águas correntes. Ofereça a ela uma roupa nova e veja esta pessoa, agora completamente livre e curada. E sabendo que esta pessoa é você, abrace-a, respire e abra os olhos.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Como avaliar UM GRANDE HOMEM...

Li esse texto na Web e achei interessante...
Mas na minha humilde opinião não basta querer ter Um Grande Homem, mas principalmente ser uma "Grande Mulher" também.

Um Grande Homem

Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.

Um dia, minha irmã chorava em sua casa..
Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza.

Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força.

Meu pai acariciou o rosto dela e disse::
“Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".

Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deiixar-me vencer pelas coisas pequenas..

Com o passar dos anos,descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração.
O mundo seria completamente diferente!

Aprendi que um Grande Homem... não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito aqueles que nos cercam.

Meu pai lhe dizia:
"Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com voce... Enamore-se de um homem que se interesse por voce , que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las.

"Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto.
Afaste de sua vida um homem que não constrói com voce um mundo melhor ... Ele jamais sairá do seu lado, pois voce é a sua fonte de energia..
Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer, matará tudo o que há em voce
(emocional, mental, física, social e economicamente)

"Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não se ame saudavelmente.
Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais.
Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente.
Não se enamore de um homem que ao conhece-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar”.

“Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenche-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em voce,e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades”.

Por que querer um homem que a abandonará se você não for como ele pretendia, ou se já não é mais “ útil ”?…
Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto?

Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração?

Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço?

Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito.

Um grande homem, é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu coração sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior.

Um grande homem, é o que caminha de frente, sem baixar os olhos; é aquele que não mente, embora às vezes perca por falar a verdade… e sobretudo, um grande homem é o que sabe chorar sua dor sem fugir dela…

Um grande homem é o que cai e tem a suficiente força para levantar-se e seguir lutando…

Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito.

Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar… é quem no lugar de lágrimas lhe roubou sorrisos…

Sorrisos por tudo que conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas.

Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca...

Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos.

Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e nada nem ninguém nos poderá vencer!

(Desconheço o Autor)

sábado, 18 de julho de 2009

Bolinha de Papel

Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo,tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos.Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo: Amasse-a!
Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.Agora – voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes.É óbvio que não pude deixa-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de dobras.
Então, disse-me o professor:
O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será
tão difícil de apagar como esses amassados.Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais.
Alguém disse, certa vez:
"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".

Autor Desconhecido

sábado, 4 de abril de 2009

Alma Gêmea


Alma Gêmea de Minha Alma

Flor de luz de minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão.
Quando eu estava no mundo...
Triste e só, no meu caminho
Chegaste, devagarzinho,
E encheste-me o coração.

Vinhas na benção das flores
Da divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!!!

És meu tesouro infinito.
Juro-te eterna aliança
Porque sou tua esperança,
Como és todo meu amor!!
Alma gêmea de minha alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua eterna agonia,
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares

Luz eterna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus.

Emmanuel
(Psicografado por Chico Xavier)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Riqueza e Felicidade

RIQUEZA E FELICIDADE

Há ricos de dinheiro, tão ricos de usura, que se fazem mais pobres que os pobres pedintes da via pública que, muitas vezes, não dispõem sequer de um pão.

Há ricos de conhecimento, tão ricos de orgulho, que se fazem mais pobres que os pobres ainda insulados nas trevas da inteligência.

Há ricos de tempo, tão ricos de preguiça, que se fazem mais pobres que os pobres escravizados às tarefas de sacrifício.

Há ricos de possibilidade, tão ricos de egoísmo, que se fazem mais pobres que os irmãos em amargas lutas expiatórias, de que tudo carecem para ajudar.

Há ricos de afeto, tão ricos de ciúme, que se fazem mais pobres que os pobres companheiros em prova rude, quando relegados à solidão.

Lembra-te, pois, de que todos somos ricos de alguma coisa ante o Suprimento Divino da Divina Bondade, e, usando os talentos que a vida te confia na missão de fazer mais felizes aqueles que te rodeiam, chegará o momento em que te surpreenderás mais rico que todos os ricos da Terra, porquanto entesourarás no próprio coração a eterna felicidade que verte do amor de Deus.

Emmanuel

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Não deixe para dizer amanhã

Recebi esses textos de uma amiga pelo Orkut ...


Ontem?... Isso faz tanto tempo!...

Amanhã?... Não nos cabe saber... O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços..
Porque amanhã pode ser muito... muito tarde!

Não deixe para dizer amanhã:
Eu amo você!

Quando a noite estiver muito escura
fixe seu olhar, lá, além das alturas
e acharás uma estrela brilhante
para clarear o teu instante

Do passado, lembre-se das flores
e anestesie as dores
imagine o futuro como um jardim
florido, e das dores o fim

Dar umas boas risadas
é uma excelente terapia
ouvir inteligentes piadas
que trazem-nos alegria

Esqueça os gemidos
logo vem nova aurora
o mal não é mais temido
viver bem, começando agora...
Ines Bineli
21/02/2009


domingo, 15 de fevereiro de 2009

Recebi da Ines Binelle

Bom dia!!!

Nunca faça promessas quando você estiver alegre.
Nem responda quando você estiver triste.
Não tome decisões quando você estiver zangado.
Pense duas vezes. Seja esperto.
O tempo é como um rio.
Você nunca poderá tocar a mesma água duas vezes,
porque a água que passou nunca passará novamente.
Aproveite cada minuto da sua vida.
Se você continuar dizendo que está ocupado,
então você nunca estará livre
Se você continuar dizendo que fará isso amanhã,
então o amanhã nunca chegará!
INES BINELI
15/02/09

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Definitivo

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade